Faltam palavras para descrever Pelé. Gênio? Inigualável? Rei? Tudo isso ainda é pouco para definir Pelé. A melhor palavra para definir Pelé é: Pelé.
Pelé é tão majestoso que virou adjetivo. “Pelé” significa ser o melhor naquilo que se faz. Pelé transformou-se em nomenclatura para destacar quem atingiu a excelência esportiva ou em qualquer área. Todos buscam ser o “Pelé” naquilo que fazem. Todos almejam ser Pelé, mas Pelé só existe um: o Edson Arantes do Nascimento.
Edson, é aquele senhor de 82 anos que partiu neste final de ano, sendo reverenciado e homenageado por quase todo mundo. Algumas pessoas, resistem a dobrar o joelho em reverência ao “Rei do futebol”, pelas ações e falas fora de campo. Compreensível. Afinal sua biografia é cheia de defeitos, como todo ser humano. Mas, é impossível exigir de Edson que fosse Pelé também fora de campo, ou seja perfeito. Edson era humano, por isso errou como todos nós erramos. E ser Pelé na vida é algo impossível.
Todavia, enquanto Edson vestiu a 10 fez coisas dentro de campo que só ele podia fazer. Não existe outro ser humano capaz de reproduzir com a maestria os lances de Pelé. Seus números são inatingíveis, suas jogadas memoráveis e únicas. Só Pelé para fazer uma guerra parar. Só Pelé para fazer as maiores Repúblicas e republicanos a se curvarem a um rei.
Só Pelé para driblar a morte e se manter vivo pela Eternidade. Vá em Paz, Edson! Viva Pelé, o Rei Eterno!
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