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  • Foto do escritorLeonardo S. Paduan

Viajar é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

Atualizado: 17 de nov. de 2020


Minha caminhada por parte das veias abertas da América do Sul não iniciou em 2016. Não! Ela começou lá em 2011! No início de janeiro daquele ano entrei pela primeira vez em um avião, surpreendentemente, sem medo. Porém, com muita ansiedade de chegar ao meu destino: Londres. Antes de viajar, lembro-me muito bem que a moça da agência fez um alerta: "Você vai ser picado por um bichinho e vai adquirir um novo vício: Viajar." Ela estava certa! Tanto que no meio do mesmo ano, voltei a arrumar as malas, desta vez com destino a Córdoba na Argentina.

Mas, não foi pisando na terra dos hermanos que iniciou minha caminhada pela América do Sul! Foi lá em Janeiro, mesmo. Foi ali em Guarulhos. No momento que embarquei pela primeira vez em um avião. No aeroporto, escrevendo no meu diário de viagem, comecei a imaginar tudo que poderia acontecer e nas experiências novas, na bagagem cultural que iria acumular durante aquela viagem.

Nos meses seguintes, durante minha estadia nas Terras da Rainha Elizabeth, as expectativas se confirmaram, sendo que muitas coisas foram até além do esperado. Essa experiência me transformou. Eu já não era mais aquele menino do interior, eu me tornei cidadão do mundo e todos os cantos pareciam me chamar para conhecê-los.

Eu abri minha cabeça para as coisas que estavam além dos meus olhos. Foi nessa hora que eu conheci um sentimento que não posso descrever em nenhuma língua. Ali, foi o início de uma paixão incontrolável e incurável que alguns chamam de Viajar. Mas, eu acredito que denominar isso como: vontade de viajar é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

E foi assim que surgiu a ideia do Mochilão, no longínquo ano de 2011. Porque toda viagem nasce na cabeça e no coração. Toda viagem surge como um sonho, uma inquietação que te faz querer deixar seu conforto e partir para a rodoviária ou aeroporto. Que te faz querer deixar de lado sua comida favorita para provar a iguaria mais esquisita. Que te faz querer deixar para trás, por um momento, todos que você ama, para encontrar pessoas desconhecidas.

Essa inquietação viveu comigo por alguns anos, a estrada me chamava. Mas, um dia sabia que iria realizar esse sonho. Eu esperei 5 anos para saciar um pouco dessa vontade, você não precisa esperar tanto! Então, quando vamos arrumar as malas?

#Pracegover: Imagem colorida. No canto inferior esquerdo cabeça de um homem olhando pra cima. No centro balão de sonho. Dentro do balão as ruínas da cidade de Macchu Picchu. Na parte inferior escrito "Viajar é Pouco. o QUE EU DESEJO AINDA NÃO TEM NOME". No canto inferior direito o logo do Abrindo a Cabeça

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