Aqui está a minha singela homenagem a Alecsander Alves Leite (Dinho), Alberto Hinoto (Bento), Julio Cesar Barbosa, Samuel Reis de Oliveira e Sérgio Reis de Oliveira. Esses cinco seres humanos fantásticos com poderes titânicos de cativar uma nação e formaram a emblemática banda Mamonas Assassinas. Um grupo que quebrou paradigmas, ao pedir pra uma população extremamente preconceituosa, abrir a sua mente, por meio de uma frase óbvia "Gay também é gente". (Pena que muitos ainda não tenham aberto tanto assim a mente).
Os Mamonas foram um verdadeiro paradoxo do pretérito imperfeito. Por onde passavam eles arrastavam Quantcha gente. Aquele bando de CABEÇA DE BAGRE, com uma dose de Loucura e Insensatez em um Estado Inevitável onde imperava a fome, miséria, incompreensão, e que era na época Treta Campeão, trazia quantcha alegria ao povo. Contagiaram e influenciaram gerações. Crianças, adolescentes e adultos paravam para ver as palhaçadas e ouvir as músicas irreverentes daqueles garotos fantasiados de Chapolin e com as roupas mais extravagantes possíveis.
Aquela music is very porreta! Eles nos ensinaram matemática, ninguém mais vai se esquecer que a soma dos quadrado dos catetos é igual à porra da hipotenusa. Também aprendemos com eles biologia, nos ensinaram muito sobre o Mundo Animal, descobrimos uns bicho interessante. Ensinaram também inglês, aprendemos que BOIS DON'T CRY.
Naquela época eu até gostava de assistir Gugu e Faustão, só por causa de vocês. Assim, vocês faziam os finais de semanas meus e de milhares de pessoas mais felizes. Todavia, como eu disse foram um paradoxo do pretérito imperfeito. Imperfeito, porque eles tiveram de partir, coisa que ninguém queria que acontecesse. De uma forma meteórica eles passaram e marcaram nossa vida, igual o Jumento Celestino que saiu descendo na maior vula ultrapassando farol vermelho, avuando, parecia um foguete. Naquele dia 02 de março de 1996 nós ficamos com aquela sensação de que passaram mão na nossa bunda e ainda não tínhamos comido ninguém. Parecia que tínhamos sido deixados no Boqueirão, ficamos na merda, nas areias do destino.
Nem dá pra acreditar que já se passaram mais de 20 anos deste fatídico dia. Mesmo tantos anos depois eu nem consegui aquele apartamento no Guarujá nem aquele barraco em Itaquá. Deve ser por que Money que é good nóis num have. Nem parece que já foram 20 anos que vocês partiram desta vida terrena. Parece que passou só o toque de quatro já vai...Já, já, já, já vai...Talvez essa sensação de que faz pouco tempo que vocês partiram se dá pelo fato dos Mamonas serem tão presentes na nossa vida.
Afinal, faço um desafio, em qual formatura, festa de casamento ou festa universitárias, inter faculdades que não toca "Robocop Gay", Pelados em Santos e Vira-Vira? Impossível não tocar sequer uma música deles. E quando toca sabão crá crá dos Mamonas você vai lembrar. E no sabão cré cré todo mundo já tá de pé, no sabão cri cri você já está cantando e rolando de rir, sabão cró cró todo mundo se junta e canta numa voz só, sabão cru cru...
Além disso, vira e mexe em um SÁBADO DE SOL com a galera, em meio a papos nostálgicos dos anos 90, eles sempre são lembrados, com carinho e um pouco de tristeza. Ou seja, os Mamonas de uma forma e de outra continuaram fazendo parte da vida do povo brasileiro. Por isto que vocês se eternizaram. Tenho certeza de que no futuro quando Mais de dez mil anos se passaram-se Cê, cê, cê, cererê cê cê, vocês ainda estarão nas rádios e na TV.
Logo, agora que você estava quase entendendo, o que eu estou falando o texto está acabando e o Creuzebeck está pedindo para eu encerrar esse textão. Talvez, nessa parte você não vai entender nada, não sei nem por que eu estou falando esse monte de besteira já que tudo isso é... porra, vamos parar com esse papo chato! Vamos lá, eu já não estou aguentando mais meus dedos estão dormentes. Então encerro por aqui essa homenagem antes que vocês falem: Pelo amor de Deus, parem com esta porra!
Mamonas, vocês sempre serão lembrados. Por meio de suas músicas vocês VIVERÃO para Sempre. De uma forma inexplicável vocês cativaram um país. Agradeço pelas risadas na infância, na adolescência e até hoje acontecem quando lembro das palhaçadas ou canto suas letras. Obrigaduuuuuuuuuuuuuuu
Pera aí que tem mais um poquinho de "u" Uuuuuuuuuu!
Comments