Amados Mestres,
Parabéns pelo dia de vocês! Nada mais justo do que destinar um dia do calendário para celebrarmos tais profissionais, pena que os mesmos não tenham tantos motivos para comemorar. Visto que não é de hoje que esta classe tem sido desvalorizada, entra ano e sai ano e a questão da educação continua sucateada em nosso país. Logo, as condições de trabalho e o salário Ó, continua baixo.
É uma pena que nossos mestres ao invés de aproveitarem a folga no calendário letivo para viajar, aproveitar seus momentos de lazer, tenham que ir para ruas lutar por melhores condições de trabalho. Bom, mas não vou me alongar em dissertar sobre a situação do sistema educacional e do profissional da área. Esse assunto, requer um texto completamente focado nisto. E minha intenção, hoje, não é esta.
Portanto, vou falar um pouco sobre os (as) professores em si. A definição do “pai dos burros” para professor é: pessoa que, por conhecimento ou experiência de vida, pode ser mentor, espelho e ou norte para outros que desconhecem fatos ou acontecimentos. Ou seja, por definição todos nós somos um pouco professores, no final das contas. Aprendemos e ensinamos, sem perceber, vivemos em uma permuta do conhecimento, essencial para o desenvolvimento humano.
Porém existe uma diferente entre nós “professores de definição” para os verdadeiros mestres. Os de definição ensinam sem perceber, por ou sem querer. Já os mestres de verdade ensinam por vontade própria, pelo dom, por conta da paixão. Afinal, não é fácil entrar numa sala de aula e topar com 40 ou 50 pares de olhos e prende-los em você. Fazer com que todos os ouvidos da classe estejam atentos as suas palavras e não no colega do lado, ou no som de fora. Isso é um dom de poucos.
Portanto, podemos concluir (precipitadamente) que todos são professores de acordo com “definição” do dicionário, mas nem todos são mestres de verdade. É mais ou menos como aquele negócio que algum professor de matemática certa vez disse: “Dizia eu que na aritmética”... “todo quadrado é um retângulo, mas nem todo retângulo é um quadrado”.
Embora, todos os docentes tenham o tal do “dom de ser mestre”, tem professor de todo jeito. Tem o professor Aéreo, o Aloprado e até o Severo. Eles ensinam sobre diversas matérias, história, geografia, matemática, física, química, biologia, artes e até de filosofia, religião e música. Podem dar aulas em diversos tipos de instituições, privadas, públicas, Escola de Rock, Escola de Magia e Bruxaria, Universidades e hoje em dia até pela internet, graças aos avanços tecnológicos.
Apesar de suas diferenças, eles tem um característica em comum: transformam vidas. Quem é que em meio as suas conversas corriqueiras não cita exemplos dados por algum professor “Xavier” da 5ª, 6ª, 7ª ou 8ª Série? Quantos não escolheram suas profissões ou suas futuras graduações por conta de algum(a) professor (a)?
Ou melhor durante a época de faculdade quando perguntavam “Que aula tem hoje?”, você respondia: aula do Girafales, do Tiburcio, da Helena, da Minerva ou do Raimundo. Você até sabia que teria Cálculo I, II, III ou Física I, II ou Linguagem Comunicação e Sociedade ou alguma Introdução aos Estudos de não sei o que. Todavia, mais importante que a matéria era o professor.
Professores, quando éramos pequenos chamávamos de “tios e tias”, depois passamos a chama-los de professores ou por seus nomes. Quando finalmente nos formamos, percebemos que são os verdadeiros (as) MESTRES!
PS: Me desculpe professor Pasquale (e demais professores de português) pelos possíveis erros gramaticais. Não consegui revisar o texto, escrevi no final do dia, logo o fiz correndo antes que batesse o sinal! Espero que isto não afete minha nota, obrigado!
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